Com o crescimento do interesse pela Aromaterapia que se tem vindo a verificar ao longo dos últimos anos, é possível encontrar muita informação a circular na internet sobre Óleos Essenciais que nem sempre está correta! Os Óleos Essenciais são uma ferramenta incrível e têm imensas aplicações, podendo ser utilizados de forma mais caseira ou profissional.
Para fazeres um uso correto, seguro e eficaz dos Óleos Essenciais é fundamental adquirires conhecimento profundo sobre a sua forma de atuação no organismo, conheceres as propriedades terapêuticas, os compostos, estudar o funcionamento dos vários sistemas do corpo humano e muito mais!
Só se estudares a fundo as potencialidades e aplicações da Aromaterapia é que terás a capacidade de retirar o maior número de benefícios dos Óleos Essenciais. E mais! Saberás identificar uma informação falsa quando navegares online!
Em seguida apresento-te algumas das ideias erradas com que frequentemente me deparo, para que não tenhas dúvidas quando as encontrares:
- Algumas pessoas falam dos Óleos Essenciais como se estes tivessem propriedades curativas milagrosas – mas os OEs não são milagrosos!
- Dizer que são produtos 100% naturais e por isso não fazem mal, nem têm contraindicações, é falso! Se não forem utilizados corretamente, os Óleos Essenciais podem provocar danos no organismo.
- Também não é por serem produtos naturais que os OEs não são tóxicos. De acordo com os seus compostos, os Óleos Essenciais apresentam toxicidades diferentes. A toxicidade também é influenciada por fatores como a forma como são usados, a dosagem aplicada e a condição física da pessoa (inclusive idade).
- Os OE têm efeito placebo, tal como a medicação alopática. Mas não deves esquecer que continuam a ter ação farmacológica e, por isso, é necessário cuidado e moderação na sua utilização.
- É possível haver reações alérgicas aos componentes dos OEs. Se tal acontecer, deves suspender de imediato o tratamento e não acreditar se te disserem que é o teu organismo a desintoxicar!
- A forma que deves ter mais cuidado e a última a que deves recorrer, é a ingestão – e se o fizeres terá que ser sempre sob a orientação e acompanhamento por um profissional qualificado.
- O uso prolongado e em excesso de Óleos Essenciais pode ser perigoso. Mesmo que de forma inconsciente, algumas pessoas utilizam OEs excessivamente, sem haver necessidade para tal – na comida, bebidas, champôs, detergentes, etc. Nestes casos, a quantidade total acumulada de OEs utilizada durante um único dia pode sobrecarregar o organismo.
- As pausas terapêuticas entre tratamentos são muito importantes. A maioria dos Óleos Essenciais são metabolizados no fígado e este órgão precisa de tempo para realizar o processo.
- As pessoas tendem a exagerar nas concentrações das diluições, por considerarem que não fazem mal. É preciso encontrar a dosagem certa: as demasiado baixas podem não ter efeito terapêutico, mas as concentrações muito elevadas podem ser tóxicas.
- Apesar de existirem muitos estudos científicos sobre Óleos Essenciais, é preciso perceber em que condições foram feitos. A prova científica em humanos ainda é muito reduzida.